quarta-feira, 29 de junho de 2011

Falta Pereio no mundo

Qualquer um que me conheça de verdade, sabe que eu sou fã do Pereio. Não preciso explicar por quê e nem citar os trabalhos - quem conhece o cara, tem a resposta.


Ele é provavelmente a única pessoa no mundo que tem um programa de tv onde ele entrevista QUEM ELE QUER. Pode vir o dono do Canal Brasil mandar ele entrevistar quem quer que seja dessas subcelebridades instantâneas (a menos, é claro, que uma dessas seja trash o suficiente pra ele achar interessante), vai tomar um vareio de perder o rumo de casa. Se tratando de tv nacional, nada pode ser melhor do que isso!

Buscando cenas do "A Dama do Lotação", parei no hotsite do "Sem Frescura", o tal programa dele no Canal Brasil. E achei ESTA foto. Poucas coisas na vida são tão geniais quanto o Pereio entrevistando o Dicró.


É aproveitar enquanto o cara taí, porque, como ele mesmo disse: “Gênio não é eterno. Depois que ele morre, jamais nascerá outra coisa igual. O medíocre a gente nem percebe que morreu. E, já no dia seguinte à morte de um medíocre, aparece um igualzinho no lugar. A mediocridade, então, é eterna! O gênio, não: todos os gênios são perecíveis”.

E, por favor, assistam este vídeo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tipos de...mulher

Que a biscatice precede os nossos tempos, qualquer um com internet e livros sabe disso. Mas hoje em dia os conceitos e os pré-conceitos se misturaram e a grande sacanagem é essa. Com essa onda de "Slut Walk" por aí, quem realmente passa por aperto nas ruas parou pra pensar, e quem achava que isso era mera biscatice também.


Eu, que não sou exatamente uma Sharon Stone em "Instinto Selvagem", já passei por cada uma nas ruas que fica difícil acreditar que vá mudar. Estava com suas botas até as coxas? Não. Estava de minissaia? Também não. Tava com um decotão a la italiana? Não. E ainda assim corri de tarado...

Eis a justificativa da marcha - uma mulher pode ser vítima de violência sexual e verbal (o que causa o mesmo pânico) estando de moletom e chinelo. E por violência verbal, por favor, entendam: Chamar
qualquer mulher de "bucetuda" não é, e dificilmente será, um elogio.

Uma amiga fortemente engajada na causa da marcha postou a seguinte frase no Facebook: "Não existe mulher vadia, mulher santa ou mulher vagabunda, existem vários tipos de mulheres e cada uma explora sua sexualidade do jeito que achar mais adequado". Justo? Justo! Justíssimo! Mas logo em seguida, uma outra amiga dela rebateu: "AAAAHHHHH! Se for com o seu namorado é vadia, e com o namorado dos outros é só uma mulher explorando sua sexualidade... no dos outros é refresco!". JUSTO! JUSTÍSSIMO! Somos muito defensoras da causa, até a famosa página 2...



Biscatice, até onde eu entendo, é isso - vestindo moletom ou espartilho, a moça se lança sobre o rapaz acompanhado (em balada ou não). Mas não estaria ela somente dando vazão a um instinto Sharon Stone? Não é direito dela? Sim, é...Como também será direito da outra de sentar a mão na cara da libertária! Como
se vê, mulher é isso aí. A causa é justa, o apoio é total, a teoria é clara, mas é bom que cada uma se respeite porque senão...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

The beautiful people

Pra começar, estou chocada com a existência de uma "rede social" especialmente para "pessoas bonitas". Até onde eu sei, isto se chama segregação. Mas tudo bem...

Daí que um crânio hacker desgracêra espalhou um vírus na tal rede, batizou o danado de "Shrek" e permitiu que milhares de feiosos entrassem e fossem admitidos na tal rede. Refeitos do susto e da invasão, os donos do site expulsaram os, como diz o meu pai, "prejudicados no design".



Sou a favor de gente bonita, coisa rara de se ver aqui no balneário. Mas acho deprimente criar um 'clubinho' exclusivo. Se você se acha bom demais para conviver com outras pessoas, não tenha perfil em lugar algum. E MAIS UMA VEZ EU DIGO - o problema não é ser feio, o problema é ser feio e PODRE - de tudo.


Na matéria, um dos países com maior índice de negativas no site é a POLÔNIA. Gente...polonesas sendo vetadas. Pensem nisto!

Serge Gainsbourg e Arthur Miller nunca precisaram pegar ninguém à força na rua. E nem de participar de clubinhos especiais. E pegaram a Jane Birkin, a Brigitte Bardot e a Marilyn Monroe.

I rest my case.

sábado, 18 de junho de 2011

Barraquinha de quermesse

Acabo de ler no site da Folha sobre "quadrilha clubber" (ainda se fala 'clubber', gente? Aff...) e "barraca do beijo". Taí algo que deveria ser engraçado mas não é, assim como A Praça É Nossa.
Barraca do beijo, na verdade, é a expressão mais simples e verdadeira do Brasil como ele é - você paga por algo que poderia ter de graça (talvez da mesma pessoa de quem você está comprando) e, na maioria das vezes, quem está oferecendo o 'serviço' está na lista dos "nem me pagando!".

Eu não frequento balada "clubber" em SP, então não posso atestar nem pro sim e nem pro não as condições do design da frequência, mas a julgar pela quantidade de mulher bonita sobrando por aí, eu diria que estou certa - é tiro n'água. Já ouço ao longe um "Ahhh, mas como você é preconceituosa! Os feios também merecem se divertir!" - e não serei eu a do contra! Merecem e devem, a diferença nestes casos (de balada) é que além da feiura, ainda tem o adicional de chucreza social - não saber se portar e nem como tratar as outras pessoas. Nada mais hediondo do que a estupidez...

Além da canoa furada na barraca do beijo, tem também a agonia de tentar acertar a maldita boca do palhaço pra ganhar aquela bola colorida gigante (olhaí o trauma de infância). Ano passado fui expulsa da barraquinha da pescaria por um grupo de crianças. Só uma delas se deu conta - e essa vai longe - de que eu poderia ganhar pra elas os prêmios que queriam. Tomei coça na barraca do palhaço e na das argolas e ouvi: "É, se nem ela conseguiu, nem adianta a gente tentar..." do malandrovski júnior.

Ou seja, quermesse é uma agonia disfarçada - você espera por chances que o resto do ano desaparecem (ou você desaparece delas), come tudo o que pode e - principalmente - o que não pode, tenta a todo custo conseguir a maldita bola colorida gigante, corre feito um excomungado do seu par da quadrilha e, por estarmos no inverno, o salsichão tá frio.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Let me try again...



Vamos lá, Frankie...